Para o triênio 2024-2026, o principal objetivo do projeto Banco de Cordão será transferir para o Sistema Único de Saúde (SUS) bolsas de sangue de cordão umbilical e placentário, coletadas entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018 nos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (SCUP) do Hospital Israelita Albert Einstein e do Hospital Sírio-Libanês.
Estas amostras foram criopreservadas, ou seja, passaram por congelamento e armazenamento a temperaturas baixas ajudando na preservação das células, garantindo sua viabilidade e função. Agora, por meio da transferência, elas serão destinadas à manutenção e oferta a qualquer cidadão brasileiro que necessite de transplante de medula óssea, e não tenha doador familiar compatível. As unidades também atenderão possíveis necessidades futuras de utilização em pesquisas ou outras terapias celulares.
A Rede BrasilCord é uma iniciativa que coleta e armazena amostras de sangue de cordão umbilical, aumentando as chances de que pacientes de diversas regiões e etnias do Brasil - oriundos da rede pública, e que não acharam doadores compatíveis dentro da família - encontrem unidades compatíveis para fazer o transplante de medula óssea. Isso tem sido possível graças à descentralização dos Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP).
Em execução desde 2009, o projeto Banco de Cordão armazena no Einstein 6.325 e no Sírio-Libanês 1.734 unidades de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) criopreservadas. Estas unidades são destinadas a transplantes de medula óssea.
Além de atender pacientes que precisam do transplante, as amostras também são valiosas para futuras pesquisas em terapia celular. Embora a etapa de coleta de novas amostras tenha sido encerrada, a preservação do material existente é vital, considerando sua utilidade. A possibilidade de migração das amostras para outro centro também está sendo discutida, levando em conta sua integridade e segurança.
Os benefícios do projeto para o SUS incluem a disponibilidade imediata das amostras para transplantes de medula óssea e seu potencial uso em pesquisas na área de terapia celular.
O Banco de Cordão do Hospital Israelita Albert Einstein concentra-se na manutenção e monitoramento do inventário, que é submetido a controle de qualidade a cada três meses, incluindo testes de viabilidade celular e exames microbiológicos.
A partir de agora, serão realizadas as seguintes etapas dentro do projeto Banco de Cordão:
Entrega 1 - Mapeamento dos bancos de cordões públicos.
Entrega 2 – Levantamento do perfil genético das bolsas.
Entrega 3 - Formação da Câmera Técnica para analisar a destinação das bolsas, entrega que gerara os seguintes produtos:
Entrega 4 - Análise das possibilidades para destinação das bolsas.
Entrega 5 - Plano de transferência e encerramento do projeto.
Como resultados alcançados neste triênio temos: