O projeto Expansão de linfócitos – EXPL visa a produção de 18 lotes de linfócitos T, células específicas para combater a variante humana do citomegalovírus (CMV) - herpesvírus que pode causar infecção em pacientes com sistema imunológico enfraquecido, podendo se tornar grave ou fatal.
A terapia a ser utilizada é a ImmuneCellVir-I, e tem foco o tratamento de infecções virais resistentes no período pós-transplante de medula óssea.
ImmuneCellVir-I trata-se de uma terapia criada a partir da expansão de linfócitos T, células que desempenham um papel fundamental no combate à variante humana resistente do citomegalovírus. A tecnologia foi desenvolvida através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
A variante humana do citomegalovírus pode gerar alterações neurológicas irreversíveis, complicações pulmonares, gastrointestinais, oftalmológicas entre outros problemas graves. Desta forma, a doença pode levar a internações prolongadas e até causar a morte, além de trazer aumento de custos em saúde, tanto no setor público como no privado.
O objetivo do projeto Expansão de linfócitos – EXPL é utilizar as células de doadores de sangue com resposta imunológica antiviral contra o CMV para tratar pacientes infectados pelo vírus, que não respondam positivamente às terapias convencionais.
Metodologia utilizada na Produção dos lotes de células
Metodologia utilizada nos testes para liberação dos lotes de células
Metodologia utilizada para avaliação dos desfechos clínicos
Este projeto tem como objetivo tratar pacientes infectados por CMV que não respondem às terapias convencionais ou que enfrentam toxicidade no pós-transplante, utilizando células de doadores com resposta imunológica antiviral. Os objetivos específicos incluem: desenvolver uma nova terapia celular antiviral para CMV, avaliar a eficácia das células geradas, padronizar sua expansão em biorreatores, validar a seleção e criopreservação das células, obter aprovação da ANVISA para testes clínicos, criopreservar 18 lotes de células e conduzir um estudo clínico de fase I com 8 pacientes.