Resumo

A padronização e qualificação de dados no seguimento da saúde, no âmbito da saúde suplementar, é fundamental para melhorar a gestão e tomada de decisões. Padronizar significa determinar uma espécie de diretriz para que os profissionais possam seguir e, assim, desempenhar suas funções com agilidade e competência. 

Em meio a esse cenário, o projeto Padronização e Qualificação dos Dados Assistenciais da Saúde Suplementar (PQDAS) foi criado para subsidiar o processo de unificação de entrada, a padronização e a qualificação dos dados assistenciais de utilização de serviços de saúde pelos beneficiários de planos privados a fim de aprimorar o uso e a troca de informações assistenciais entre o sistema de saúde suplementar e o Sistema Único de Saúde (SUS), apoiando a tomada de decisão em amplo espectro em cada setor.  

Após a implementação da iniciativa, as instituições públicas e privadas, passarão a ter uma diminuição no retrabalho e uma real redução de gastos, pois mesmo os procedimentos mais burocráticos se tornam mais fáceis de serem executados e obtêm melhores resultados.

 

 


Introdução

A padronização de técnicas e normas nas instituições de saúde é a responsável por garantir um funcionamento harmonioso e competente. Nesse contexto, o projeto PQDAS atuará nas seguintes frentes: 

  • Apoio à regulação: Constitui um desafio para a regulação do sistema privado a criação e adequação de um conjunto único de padrões  semânticos (conteúdo, estrutura  e representação de conceitos de saúde), para reunir informações sobre os eventos de saúde dos beneficiários.  Os dados serão fontes de informações em relatórios de monitoramento, indicadores de dados assistenciais da ANS e do Ministério da Saúde (MS);  
  • Simplificação administrativa:  Simplificar e unificar os canais de envio de informações de dados assistenciais pelas operadoras à ANS é um desafio para um setor extremamente fragmentado, com muitos atores envolvidos, mas essencial para reduzir o custo operacional no sistema público e privado; 
  • Viabilização da integração dos Sistemas de Informação da Saúde Suplementar ao SUS: essa tarefa será realizada por meio da adoção de um padrão de informações comum do setor público e suplementar. 
  • A iniciativa visa promover a interoperabilidade entre os modelos de informação da ANS e do SUS, integrando as informações de produção assistencial da agência à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) de forma a construir um repositório único, longitudinal, do histórico de saúde de cada brasileiro, independente de local ou fonte financiadora, que possa apoiar a continuidade dos cuidados e a gestão integrada. 

    Adicionalmente, é importante disponibilizar dados atualizados sobre a utilização de serviços da população coberta por planos privados de forma ágil para os gestores do SUS, para fins de planejamento, possibilitando assim a integração das informações de produção assistencial de dados abertos, públicos e privados, para os gestores do SUS, em escala federal. 

    A construção das Interface de programação de aplicações (em inglês: Aplication Program Interface – API) serão de responsabilidade da ANS, ao projeto compete a as especificações necessárias para que a API seja desenvolvida e adequada aos seus objetivos. 

    O projeto se propõe a desenvolver: 

  • Relatório técnico de análise correlacional entre o Sistema de Informações de Produtos - SIP e a Troca de Informação da Saúde Suplementar – TISS, a partir da tabela de Terminologia Unificada da Saúde Suplementar - TUSS;   
  • Mapa semântico de congruência entre os modelos de informação dos dados assistenciais enviados à ANS (SIP e TISS); 
  • Documento orientador das mudanças a serem realizadas na coleta de dados, em conformidade com o mapa semântico; 
  • Modelos computacionais para extração de dados; 
  • Oficinas de transferência de conhecimento dos processos trabalhados durante a execução do projeto e material de apoio (Manual).
  • Justificativa e relevância do projeto para o SUS

    A integração das informações da saúde suplementar ao Portal de Serviços e ao aplicativo do cidadão “Conecte SUS”, da Rede Nacional de Dados em Saúde, do Ministério da Saúde, vai permitir que os cidadãos tenham reunidas, em um só lugar, acesso a todas as suas informações. 

    Com acesso a informações de toda a população do território de forma ágil, gestores vão poder monitorar a prestação de serviços, melhorar a qualidade desses serviços prestados e o desempenho de todo o sistema de saúde, além de utilizar essas informações nos processos de gestão, tais como planejamento estratégico; plano de saúde; avaliação, incorporação, alteração ou desincorporação de tecnologias; programação; e avaliação de ações e serviços do SUS. 

     

     


    Métodos

    O objetivo geral do projeto é subsidiar o processo de unificação de entrada, a padronização e a qualificação dos dados assistenciais de utilização de serviços de saúde pelos beneficiários de planos privados de assistência à saúde, de forma a aprimorar o uso e a troca de informações assistenciais entre o sistema de saúde suplementar e o Sistema Único de Saúde (SUS), apoiando a tomada de decisão em amplo espectro em cada setor.  

    Nesse contexto, visa promover a Interoperabilidade entre os modelos de informação da ANS e os dos Sistema Único de Saúde, visando integrar as informações de produção assistencial da ANS `a Rede Nacional de Dados em Saúde - RNDS, de forma a construir um repositório único, longitudinal, dos eventos de saúde de cada cidadão brasileiro, independente de local ou fonte pagadora, que possa apoiar a continuidade dos cuidados e a gestão integrada de saúde. 

    Também, disponibilizar dados atualizados sobre a utilização de serviços da população coberta por planos privados de assistência à saúde de forma mais ágil para os gestores do SUS, para fins de planejamento das ações em saúde, possibilitando assim a integração das informações de produção assistencial de dados abertos, públicos e privados, para os gestores do SUS, em escala federal. 

    A construção das Aplication Program Interface (API) citadas nas entregas 3 e 4 serão de responsabilidade da ANS, ao projeto compete a as especificações necessárias para que a API seja desenvolvida e adequada aos seus objetivos. 

     

     


    Equipe

    • Hospital Alemão Oswaldo Cruz

      Liderança

      Háliton de Oliveira

      Gerente de Projeto

      Tatiana Velasco

      Coordenadora de Projeto

       

       


      Equipe

      Háliton de Oliveira

      Gerente de Projeto

      Tatiana Velasco

      Coordenadora de Projeto

      Jussara Rotzsch

      Especialista Sênior em Saúde Digital

      Adriana Kitajima

      Especialista em Saúde Digital

      Ítalo Macedo

      Arquiteto de Interoperabilidade

      Lucas Dutra 

      Analista de Negócios 


      Colaboração

      Área Técnica

      Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos (DIPRO), Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES), Diretoria Adjunta de Gestão (DIRAD)

      Agência Nacional de Saúde (ANS)


    Indicadores

    182
    Quantidade de profissionais
    envolvidos em pesquisa
    32
    Quantidade de participantes
    envolvidos na pesquisa
    93
    Profissionais
    capacitados

    Instituições

    • São Paulo

      hospital alemão oswaldo cruz dgits/sctie/ms

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