Qualificação do Programa de Transplante de Medula Óssea – Da Identificação da doença onco hematológica ao seguimento pós transplante.
Para ampliar o acesso dos pacientes onco-hematológicos do Sistema Único de Saúde (SUS) aos transplantes de células-tronco hematopoiéticas (TCTH), o projeto TMO Brasil - Apoio tem como objetivo qualificar centros transplantadores e hospitais de alta complexidade, visando a melhoria dos processos e resultados assistenciais para essa população. A iniciativa busca descentralizar a oferta do procedimento por meio de ações como a realização de diagnósticos situacionais, a capacitação profissional e a implementação de agendas de teleconsultas para segunda opinião médica, com o intuito de aumentar a assertividade na indicação de TMO e otimizar o suporte pós-transplante. Além disso, o projeto promoverá oficinas regionais em parceria com as centrais estaduais de transplante, voltadas ao aprimoramento da regulação dos procedimentos e à revisão da literatura e da legislação, com base nas melhores práticas assistenciais
O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) coordena todos os transplantes no Brasil, e é o maior sistema público de transplantes do mundo, com a maioria financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, há uma concentração de centros de transplante de medula óssea na região Sudeste, e 40% desses centros estão em instituições privadas.
Para melhorar o atendimento aos pacientes onco-hematológicos do Sistema Único de Saúde (SUS), a BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo propõe fortalecer a assistência especializada, avaliando 12 centros de transplante do SUS e 8 hospitais de alta complexidade, por meio do projeto TMO Brasil - Apoio. Com esse diagnóstico, será possível identificar melhorias na gestão e criar planos de ação específicos para cada um destes centros.
Além disso, o projeto apoiará as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que encaminham pacientes para hospitais especializados, oferecendo consultoria médica à distância, com foco em emergências como neutropenia febril. Para compartilhar conhecimento, serão oferecidos cursos de capacitação on line e presencial para equipes médicas, de enfermagem, nutrição, fisioterapia, entre outros.
O projeto também incluirá um ambulatório de segunda opinião para aumentar a assertividade da indicação transplante e apoiar os centros no pós-transplante. Para melhorar a regulação dos transplantes, serão realizadas oficinas regionais com as centrais estaduais de transplantes, além de atualizações nas melhores práticas e levantamento de legislação e literatura das portarias existentes.
Trata-se de um projeto com cinco entregas, que são:
0. Gestão do projeto:
Ao final do projeto, visa alcançar um diagnóstico situacional da rede de centros TMO, com a avaliação de 12 centros transplantadores do SUS e 8 hospitais de alta complexidade validados pela Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes (CGSNT). Esse diagnóstico permitirá identificar oportunidades de melhoria em gestão e processos, seguido pela criação de planos de ação para cada centro avaliado, com monitoramento constante visando melhorar os indicadores da rede.
Natalia Moreno L. Reis – Coordenadora de projeto
Dr. José Ulysses Amigo Filho – Coordenador Médico
Dr. André Larrubia – Médico Hematologista/Hemoterapeuta
Ana Flavia Silva – Especialista de Projetos
Marcos Evandro Galini – Especialista Pedagógico
Elenilce Figueiredo Leite – Especialista de qualidade
Viviane Dias Carlucci – Enfermeira Sênior
Giselli Pinheiro de Souza – Analista Administrativo
Augusto Magno Tranquezi Cordeiro – Analista de dados
