Estudo prospectivo randomizado de neoadjuvância total vs convencional objetivando resposta clinica completa em câncer de reto localmente avançado. (Brazil – TNT – Brazilian Total Neo-adjuvant Therapy Trial)
Estudo prospectivo randomizado de neoadjuvância total vs convencional objetivando resposta clinica completa em câncer de reto localmente avançado. (Brazil – TNT – Brazilian Total Neo-adjuvant Therapy Trial) TNT 2018-2020
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Sobre o Projeto
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Resumo
Sobre o Projeto
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Resumo
O câncer colorretal é o segundo mais comum entre homens e mulheres, com uma estimativa de 35 mil novos casos no Brasil no ano de 2018. No caso do câncer de reto não-metastático, o tratamento padrão, que inclusive é disponível no SUS, consiste de quimioterapia associada a radioterapia, seguida de cirurgia (retossigmoidectomia) e de quimioterapia adjuvante. Nesta população, a taxa de cura é de cerca de 70%, mas a taxa de perda de esfíncter com necessidade de colostomia definitiva chega a 30% em algumas séries, com claros impactos em custos e qualidade de vida. Sabe-se que cerca de 20% dos pacientes tratados com esquemas tradicionais apresentarão resposta clinica completa mantida (desaparecimento total do tumor, sem necessidade de cirurgia e sem recrescimento do tumor após 1 ano de seguimento) ou resposta patológica completa (lesão residual após o tratamento que é ressecada mas, na análise anatomopatológica, não é encontrado tumor viável).
Introdução
O câncer colorretal é o segundo mais comum entre homens e mulheres, com uma estimativa de 35 mil novos casos no Brasil no ano de 2018. No caso do câncer de reto não-metastático estádio T3-4NX ou TXN1-2, o tratamento padrão, que inclusive é disponível no SUS, consiste de quimioterapia associada a radioterapia, seguida de cirurgia (retossigmoidectomia) e de quimioterapia adjuvante com esquema baseado em 5-Fluorouracil e Oxaliplatina por 4-6 meses. Nesta população, a taxa de cura é de cerca de 70%, mas a taxa de perda de esfíncter com necessidade de colostomia definitiva chega a 30% em algumas séries, com claros impactos em custos e qualidade de vida. Sabe-se que cerca de 20% dos pacientes tratados com esquemas tradicionais apresentarão resposta clinica completa mantida (desaparecimento total do tumor, sem necessidade de cirurgia e sem recrescimento do tumor após 1 ano de seguimento) ou resposta patológica completa (lesão residual após o tratamento que é ressecada mas, na análise anatomopatológica, não é encontrado tumor viável). Sabe-se que estes pacientes terão melhores desfechos, com melhores taxas de cura e que, no caso de resposta clinica completa, é possível a omissão da cirurgia e acompanhamento clínico exclusivo, também chamado de Watch and Wait. Desta forma, estratégias que aumentam a taxa de resposta clinica ou patológica completa têm o potencial de evitar cirurgias, com os custos, riscos e morbidades inerentes ao procedimento, e de melhorar os desfechos daqueles pacientes operados.
Métodos
O desfecho primário será a soma da taxa de resposta clinica completa e de resposta patolológica completa, para cada um dos dois grupos. Desfechos secundários serão: toxicidade do tratamento, complicações da radioterapia e cirurgia; taxa de down-staging após o tratamento; taxa de ressecção com margens livres; taxa de preservação de esfíncter; sobrevida livre de recidiva. Critérios de inclusão: - Idade >= 18 anos; - Adenocarcinoma de reto confirmado por biopsia; - Estádio T3-4NxM0 ou TXN1-2M0; - Função hepática adequada (Bilirrubina total <= 4.0); - Função renal adequada (clearance de creatinina >= 30ml/m2/min); - Função medular adequada (Plaquetas >= 90.000, hemoglobina >= 8.0 mg/dl, neutrófilos > = 1.500 células/cm3); - Performance Status ECOG 0, 1, 2 (paciente permanece menos de 50% do tempo acamado ou sentado).
Critérios de exclusão: - Ressecção do tumor, quimioterapia ou radioterapia prévias; - Expectativa de vida inferior a 6 meses; - Dificuldade de locomoção; - Tumor obstrutivo com necessidade de cirurgia de urgência; - Avaliação clinica pré-operatória identificando risco excessivo de complicações cirúrgicas.
Resultados
Este projeto possibilitará o atendimento de 200 pacientes com câncer de reto provenientes do Sistema Único de Saúde com o tratamento padrão, com maior probabilidade de cura, associado a um novo tratamento experimental, que pode reduzir a necessidade de cirurgia.
Liderança
Diogo Bugano Diniz Gomes - Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP - Lattes
Equipe
Sérgio Eduardo Alonso Araújo - Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP - Lattes Natália Felipe Campano Perez - Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP - LinkedIn Sarah Silva Melo Batista dos Santos - Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP - LinkedIn
Colaboração
Victor Edmond Seid - Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP - Lattes Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein Hospital Municipal Vila Santa Catarina
Fernanda Pahim Santos - Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP - Linkedin
Flavia Pereira de Carvalho - Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP - Linkedin Jaqueline Teixeira - Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP Renato Tanjoni - Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP - Linkedin
Kauê Kamia de Menezes - Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP - Linkedin
Área Técnica
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE)