Complexidade do Cuidado na Atenção Domiciliar apoia atendimento a pacientes em domicílio em meio à pandemia do novo coronavírus

Complexidade do Cuidado na Atenção Domiciliar apoia atendimento a pacientes em domicílio em meio à pandemia do novo coronavírus Complexidade do Cuidado na Atenção Domiciliar apoia atendimento a pacientes em domicílio em meio à pandemia do novo coronavírus

Projeto do Hospital Alemão Oswaldo Cruz apoia o atendimento de pacientes com doenças crônicas, ou crônicos agudos estáveis, que necessitam de procedimentos mais complexos e que podem ser atendidos em domicílio, no atual contexto do novo coronavírus 

Pacientes de média e alta complexidade, com doenças crônicas como paralisia cerebral e DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – podem manter seus tratamentos em casa, próximas da rotina da família, evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções. Esse é o serviço oferecido pelo Programa Melhor em Casa, do Ministério da Saúde, e que agora tem desafios adicionais com a pandemia do novo coronavírus.  

Desde antes da covid-19, o projeto Complexidade do Cuidado na Atenção Domiciliar (CCAD) do PROADI-SUS, executado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz em parceria com Coordenação-Geral de Atenção Domiciliar (CGAD), busca a qualificação da gestão, dos serviços e dos processos de trabalho do Programa Melhor Casa, visando o aumento da oferta de atendimentos complexos de acordo com a necessidade desses pacientes, como aspiração, ventilação mecânica, hemotransfusão, reabilitação pós AVC, entre outros.

Com o novo coronavírus, o projeto com apoio do CCAD também desenvolveu uma plataforma para entrar em contato com o público destinado, disponibilizando documentos, atualizações e protocolos sobre o cuidado desses indivíduos, como o uso adequado de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), fluxos de atendimento, descarte de resíduos, e teleorientação, favorecendo a troca de informações supervisionadas por meio de fóruns entre os SADs do Brasil.

Simone Rodrigues Faria Carvalhaes, coordenadora do CCAD, explica mais sobre a atuação e desafios do projeto. “Com a covid-19, continuamos com o mesmo objetivo de qualificação da gestão, mas em um contexto diferenciado. Esses pacientes são vulneráveis e não podem ter o tratamento interrompido devido à pandemia. Se não tiverem o atendimento adequado, podem ter complicações que demandam atendimento hospitalar, que estão sobrecarregados com pacientes diagnosticados com o novo coronavírus”. 

Além disso, o CCAD também auxilia os pacientes estáveis que estão saindo do hospital com a covid-19 e precisam de oxigenoterapia. “Muitas vezes, esses pacientes ficam no hospital só para receber o oxigênio. Pela alta demanda, estão recebendo alta e acompanhamento pelo Programa Melhor em Casa”, afirma Simone. 

O projeto apoia 200 serviços de atenção domiciliar em 24 estados brasileiros, contribuindo com o atendimento qualificado em casa, otimizando o giro de leitos hospitalares e diminuindo a infecção, que reflete diretamente na sobrevida e qualidade de vida dos pacientes. Ações como essa são essenciais para fortalecer e qualificar o Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente em momentos tão delicados como de uma pandemia. 


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