Impacto MR traça perfil de pacientes com a COVID-19 em UTIs no Brasil

Impacto MR traça perfil de pacientes com a COVID-19 em UTIs no Brasil Impacto MR traça perfil de pacientes com a COVID-19 em UTIs no Brasil
Iniciativa é parte da força-tarefa dos Hospitais PROADI-SUS de combate à pandemia

Entender o perfil dos pacientes com suspeita e diagnóstico do novo coronavírus em estado grave é fundamental no combate à pandemia. Como parte da força-tarefa dos Hospitais PROADI-SUS, o projeto Impacto MR tem coletado dados clínicos desses pacientes em mais de 50 unidades de terapia intensiva (UTIs) adultas do país, apoiando assim o Consórcio Internacional de Infecções Respiratórias Agudas Graves (ISARIC) e Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
A escolha das UTIs participantes foi realizada para contemplar a distribuição real de centros nas diferentes regiões do Brasil. Portanto, mantendo a proporcionalidade em função da oferta de leitos de UTI, há instituições das cinco regiões do país no estudo, sendo 30% privadas e 70% do SUS, dando um retrato fiel da realidade brasileira.

Além da caracterização desses pacientes, o estudo acompanha a dinâmica das admissões pelo novo coronavírus, o impacto nas demais causas de admissão e eventuais mudanças nos desfechos clínicos da unidade que possam estar relacionados a mudança de perfil de pacientes internados.

Confira os principais achados*:
A iniciativa já possui dados de 550 pacientes suspeitos e diagnosticados com COVID-19. Esses pacientes têm uma mediana de idade de 58 anos, sendo a maioria homens. Cerca de 40% tem diabetes, 63,6% são hipertensos e 14,6% têm alguma doença respiratória. Além disso, 64% deles precisaram de ventilação mecânica por um período médio de nove dias, permanecendo na UTI, em média, também por nove dias. 
 
Atuação em outras frentes:
Executado pelos Hospitais PROADI-SUS, em conjunto com o Ministério da Saúde e ANVISA, o projeto Impacto MR avalia o impacto das infecções por microrganismos resistentes a antimicrobianos em pacientes internados em UTIs adulto no Brasil, para apoiar o Plano de Ação Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos.
O entendimento do cenário é essencial para traçar estratégias de prevenção. Com a pandemia do novo coronavírus, a iniciativa passou a incorporar no estudo os pacientes suspeitos e diagnosticados com a doença. 
 
*Dados referentes à segunda quinzena de maio


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