PROADI-SUS apoia a Anvisa na consolidação de Marco Regulatório sobre Plasma Rico em Plaquetas

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Resultados parciais foram apresentados em uma reunião científica com a presença de diversos pesquisadores

O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) é um componente sanguíneo que pode ser usado para diferentes finalidades. Ele tem propriedades fisiológicas que permitem maior cicatrização de uma ferida e tem potencial de tratamento em diferentes práticas clínicas. Na ortopedia, por exemplo, os estudos científicos mostram que o tratamento com PRP se associa à redução da dor e melhora da capacidade funcional em pacientes com osteoartrite de joelho e quadril. Mas em quais outros tipos de situações clínicas ele é eficaz?

É isso que o Hospital Sírio-Libanês busca descobrir. Por meio PROADI-SUS, a instituição lidera um projeto que apoia o processo de regulamentação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com potencial de beneficiar milhares de pacientes. O projeto “Produção e uso de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) para uso terapêutico não transfusional” teve início em 2018 com o intuito de trazer evidências científicas internacionais sobre a efetividade, segurança e melhores práticas da utilização, além de outras entregas, como explica Dra. Daniela Vianna Pachito, pesquisadora do Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS) da instituição.

“Também realizamos um mapeamento sobre a utilização e produção do PRP no cenário nacional, a partir de um estudo com pesquisadores da área. Isso será entregue para a Anvisa, para que a agência reguladora possa identificar os pontos críticos e consolidar um marco regulatório, podendo estabelecer questões de produção, como tempo de armazenamento, temperatura, estrutura física, entre outras questões importantes para a qualidade do produto”, esclarece.

Reunião científica com pesquisadores:
Em junho desse ano foram divulgados os resultados preliminares. Os achados apresentados mostraram a eficácia do PRP na área da ortopedia, medicina esportiva, odontologia e cuidados de feridas. Outros achados também envolvem a grande variabilidade de métodos de produção do PRP e outros concentrados de plaquetas com fins não transfusionais no Brasil. A reunião ocorreu por videoconferência e contou tanto com a participação de pesquisadores da instituição quanto de pesquisadores externos.

Como próximos passos, o projeto realizará uma revisão sistemática sobre a segurança do PRP. O grupo de pesquisadores do Hospital Sírio-Libanês irá identificar e avaliar os estudos clínicos, buscando mapear as questões mais relevantes em relação à segurança durante as fases de produção e utilização do produto, para informar as ações regulatórias da Anvisa.


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