Profissionais do SUS são capacitados a realizar Avaliação Neurológica Simplificada e Grau de Incapacidade Física em pacientes com hanseníase

Profissionais do SUS são capacitados a realizar Avaliação Neurológica Simplificada e Grau de Incapacidade Física em pacientes com hanseníase Profissionais do SUS são capacitados a realizar Avaliação Neurológica Simplificada e Grau de Incapacidade Física em pacientes com hanseníase

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a cada ano são registrados cerca de 200 mil novos casos de hanseníase em mulheres, homens e crianças ao redor do mundo, sendo o Brasil, o segundo país com maior número de casos . Até 50% das pessoas afetadas pela hanseníase enfrentarão, além da própria doença, problemas de saúde mental, decorrentes principalmente do estigma e do preconceito associado à doença.

No âmbito do Proadi-SUS, o projeto "Fortalecimento das ações de vigilância em saúde e ambiente para o enfrentamento de Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN)", realizado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em parceria com a CGHDE/SVSA do Ministério da Saúde, tem como um de seus objetivos principais, capacitar os profissionais de saúde, principalmente da atenção primária, para aprimorar e reforçar os conhecimentos para o combate à hanseníase.

O projeto prevê a realização de Oficinas teórico-práticas que incluem práticas intensivas que contribuem diretamente para o avanço da saúde no país, promovendo ferramentas que auxiliam no diagnóstico da doença, além de aprimorar a avaliação das funções neurais e a classificação das alterações físicas que podem acontecer devido à progressão da doença.

Nesse mês de novembro, foi realizada a Oficina de Avaliação Neurológica Simplificada (ANS) e Grau de Incapacidade Física em Hanseníase , que contou com a realização de aulas práticas realizadas em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz e o Hospital da Universidade de Brasília, permitindo a prática dos profissionais em capacitação em contexto real com os próprios pacientes do ambulatório de hanseníase.

Até o momento, o projeto capacitou 88 profissionais das secretarias de saúde de várias regiões e estados do país, sendo priorizados aqueles municípios com maior incidência de casos.

O projeto está avançando na capacitação de novos profissionais e na melhoria dos serviços de saúde para um melhor atendimento dos pacientes atingidos pela hanseníase!



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