Como parte das estratégias de valorização Ensino-Assistencial e ação do eixo Ofertas Educacionais no âmbito do Plano Nacional de Fortalecimento das Residências em Saúde, o PROADI-SUS e o Ministério da Saúde deram início ao Curso de Gestão de Programas de Residências em Saúde, uma iniciativa do projeto Processos Formativos desenvolvido pelo Hcor no triênio 2021-2023.
Para marcar o começo das qualificações, foi realizada uma live com representantes das entidades citadas, bem como da Comissão Nacional de Residência Médica, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e Conselho Nacional de Saúde (CONASS).
De acordo com Stefanie Dechen, especialista de projetos no Instituto de Ensino Hcor e líder da iniciativa, o curso tem como público-alvo preceptores que estejam no exercício da coordenação das Comissões de Residência Médica (COREME) ou Comissões de Residência Multiprofissional em Saúde (COREMU), e tem ênfase na construção e aperfeiçoamento de projetos pedagógicos, orientados por competência, e na gestão, monitoramento e avaliação dos programas.
“O participante terá a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos na sua prática profissional a partir da identificação de potencialidades e fragilidades no desenvolvimento dos programas vinculados às COREME ou COREMU. Isso ocorrerá de forma sistematizada em um Plano de Intervenção direcionado à melhoria dos programas de residência em saúde com os quais está envolvido”, afirma.
“Estamos atuando nessa atividade como um braço do sistema único de saúde totalmente alinhado com as políticas públicas definidas pelo ministério da saúde”, afirmou Fernando Andreatta Torrely, CEO do hospital, no evento de abertura.
De acordo com a Secretária Executiva da Comissão Nacional de Residência Médica, Viviane Cristina Uiliana Peterle, o projeto desempenha uma função estratégica muito importante em forma de políticas públicas na ordenação os recursos humanos para o SUS: “O papel de regulação e atribuição da Comissão Nacional de Residência Médica se completa com o projeto, capacitando e fortalecendo quem, de fato, realiza a arte de educar em um contexto sanitário tão distinto e diverso com o Brasil. Sinto muito orgulho de fazer parte desse grande time”, diz.
Já o diretor do Departamento de Gestão do Trabalho em Saúde (DEGTS) do Ministério da Saúde, Vinicius Nunes Azevedo, falou sobre como proporcionar o acesso a esse conhecimento permite que esses profissionais o transformem em benefício não apenas aos residentes participantes, “mas também para a sociedade que acaba sendo a maior beneficiaria com a melhoria continua, da qualificação tanto da gestão dos programas de residência, quanto propriamente da formação dos especialistas, que é o nosso objetivo final”.
Com duração de seis meses e carga horária de 120 horas, a formação será dividida em unidades temáticas e organizada em três eixos teóricos e um prático, sendo: