Ações incluem plano de resposta hospitalar para hospitais do SUS e tutoria remota para instituições que ainda não participam do projeto
O projeto Lean nas Emergências, iniciativa do Hospital Sírio-Libanês executada por meio do PROADI-SUS, preparou uma série de ações para o combate à COVID-19 nos 40 hospitais que recebem a consultoria do projeto atualmente, e também abriu canais para compartilhar conhecimento com instituições do SUS em todo o Brasil que ainda não são impactadas pelo projeto.
Entre as atividades, estão o desenho de um fluxo específico de pacientes acometidos pela COVID-19 e a criação de um gabinete de crise, integrando o chamado de Plano de Rede Hospitalar. O time do projeto disponibilizou um e-book focado no planejamento da emergência hospitalar externa que deve orientar os níveis de resposta e estrutura de comando necessária para o enfrentamento da situação, considerando diferentes níveis e responsabilidades. Além disso, o plano também fornece orientações sobre como criar um gabinete de crise e suas atribuições, essenciais para que a gestão emergencial seja efetiva.
Além disso, o documento traz explicações sobre como elaborar um plano de emergência em todas as suas etapas, considerando os envolvidos, os espaços disponíveis, a logística, e também quando é necessária a ampliação momentânea dos serviços, utilizando recursos já existentes, ou com ajuda de meios externos.
Apoio a outros projetos e instituições
Nas últimas semanas a equipe do projeto realizou também duas lives por meio da Comunidade Lean nas Emergências. O tema foram as recomendações de fluxo e gestão de crise para profissionais de saúde pública, sendo ou não participantes do projeto. O time do Lean participou ainda de uma transmissão especial de outro projeto PROADI-SUS, o Rede Sentinelas, onde o time do projeto colaborou dividindo suas experiências sobre o manejo da doença com os times da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Para o Dr. Welfane Cordeiro, Coordenador Médico do Lean nas Emergências, essa troca é essencial para garantir o pleno funcionamento de todo o sistema de saúde em uma situação de emergência. “Em ambos os casos, o principal questionamento foi a estruturação das operações, caso haja um aumento rápido de demanda. Além das questões técnicas, temos reforçado a importância de uma articulação em rede com os demais equipamentos de saúde nos quais os hospitais estão inseridos, incluindo UBSs, UPAS e outros hospitais da rede pública, a fim de evitarmos uma sobrecarga no sistema”, complementa Dr. Welfane.
A força-tarefa do projeto também criou um serviço de Tutoria Remota, onde serão feitos planos de contingência com os hospitais públicos que ainda não são atendidos de forma regular pelo projeto.
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