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Cardiopatia Congênita
Cuidado à cardiopatia congênita, do feto ao adolescente, para o território nacional.

Cuidado à cardiopatia congênita, do feto ao adolescente, para o território nacional.

    Resumo

    O projeto Cuidado à Cardiopatia Congênita presta serviços assistenciais cardiovasculares para crianças com cardiopatia congênita que são regulados e transferidos ao Hcor para realizar confirmação diagnóstica e devido tratamento.

    O projeto auxilia estados com dificuldades técnicas em casos complexos, reduzindo mortes evitáveis, sequelas desnecessárias, deterioração clínica ou novas internações devido a tratamentos inadequados, além de diminuir a lacuna na quantidade de cirurgias cardíacas complexas necessárias para esse grupo de pacientes. A iniciativa impacta a condição social dos pacientes, como também têm implicações positivas na saúde financeira do SUS.

    Introdução

    O índice de mortalidade infantil reflete as condições de vida da população, especialmente porque as crianças com idade inferior a um ano são sensíveis às condições socioeconômicas e ambientais. No Brasil, houve queda nas taxas de mortalidade infantil (TMI) ao longo das décadas: entre 1990 e 2019, ela diminuiu de 47,1 para 13,3 por mil nascidos vivos (NV). No entanto, as Regiões Norte e Nordeste enfrentam desafios significativos, com as maiores médias de TMI.

    As anomalias congênitas são grandes responsáveis por casos de mortalidade infantil, representando cerca de 40% das malformações. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita a cada ano, e 6% delas morrem antes de completar o primeiro ano de vida. Além disso, a apresentação grave da doença, após o nascimento, é responsável por cerca de 30% das mortes no período neonatal.

    Apenas 20% dos casos têm resolução espontânea, enquanto 80% dos pacientes necessitarão de cirurgia, e metade desses casos exigirá que o procedimento ocorra ainda no primeiro ano de vida.

    Estatísticas indicam que metade dos pacientes com cardiopatia congênita precisavam de cirurgia no primeiro ano de vida, totalizando uma demanda estimada de 11.539 novos procedimentos anuais no Brasil. Metade das mortes infantis ocorrem entre zero e seis dias de vida. Esses achados destacam a importância da intervenção precoce para melhorar os resultados de saúde e reduzir a mortalidade relacionada às cardiopatias congênitas.

    O projeto visa otimizar o planejamento do parto para recém-nascidos com cardiopatias, dentro do Hcor, eliminando a necessidade de buscar vagas ou transporte entre hospitais. Ele inclui teleconsultas com obstetras e gestantes, garantindo uma abordagem integrada desde o nascimento. Isso envolve assistência ambulatorial pré e pós-operatória, juntamente com procedimentos cirúrgicos ou por cateterismo, visando também qualidade de vida futura e redução de internações repetidas com menor comprometimento neurocognitivo.

    Métodos

    A execução do projeto consiste em três entregas:

    1ª etapa - Gestão do projeto: composição de um grupo de trabalho que garanta a gestão do projeto, contratualização e monitoramento junto ao Ministério da Saúde e demais partes interessadas.

    2ª etapa - Atendimento aos cardiopatas congênitos desde o feto ao adolescente: avaliar laudos encaminhados; realizar teleinterconsulta pré e pós-cirúrgica; acompanhar de modo ambulatorial presencial no Hcor as gestantes elegíveis; realizar cirurgias durante a gestação; realizar o parto de gestantes, cujos fetos tenham sido diagnosticados com cardiopatia congênita de apresentação neonatal; realizar tratamento pós-natal de malformações cardíacas de apresentação neonatal imediata nascidos de gestantes; Tratar crianças diagnosticadas com cardiopatia congênita.

    3ª etapa - Monitorar e divulgar indicadores.

    Equipe
    Hcor
    Equipe

    Coordenadora - Simone R S Ascenção

    Especialsita do projeto - Ana Beatriz Pandolfo da Silva

    Liderança

    Gerente - Patricia Vendramim

    Indicadores

    Profissionais capacitados 0
    Profissionais envolvidos em pesquisa 0
    Participantes envolvidos em pesquisa 0
    Profissionais envolvidos em projetos de gestão 0
    Profissionais-projeto envolvidos em ATS 0
    Quantidade de atendimentos planejados 0
    Quantidade de atendimentos realizados 0

    Abrangência

    Acre
    Rio Branco
    • FUNDHACRE
    Alagoas
    Maceió
    • HOSPITAL DA CRIANCA DE ALAGOAS
    • HOSPITAL GERAL DO ESTADO DR OSVALDO BRANDAO VILELA
    Amazonas
    Manaus
    • HOSPITAL DONA FRANCISCA MENDES
    Bahia
    Licínio de Almeida
    • HOSPITAL MUNICIPAL DR AUREO MENDES DA SILVA
    Maranhão
    São Luís
    • EBSERH HOSPITAL UNIVERSITARIO DA UFMA
    • HOSPITAL DE REF EST DE ALTA COMPLEXIDADE DR CARLOS MACIEIRA
    • MATERNIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE DO MARANHAO
    Paraíba
    Boa Vista
    • CENTRO DE REF DA SAUDE DA MULHER MARIA LUIZA CASTRO PERIN
    • HOSPITAL MATERNO INFANTIL N SRA DE NAZARETH
    Campina Grande
    • HOSPITAL UNIVERSITARIO ALCIDES CARNEIRO
    João Pessoa
    • HOSPITAL INFANTIL ARLINDA MARQUES
    • HOSPITAL UNIVERSITARIO LAURO WANDERLEY
    • MATERNIDADE CANDIDA VARGAS
    Piauí
    Teresina
    • MATERNIDADE DONA EVANGELINA ROSA
    • UNIDADE DE URGENCIA DE TERESINA PROF ZENON ROCHA HUT
    Rio Grande do Norte
    Campo Grande
    • SANTA CASA
    Rondônia
    Cacoal
    • HOSPITAL MUNICIPAL MATERNO INFANTIL DE CACOAL
    • HOSPITAL REGIONAL DE CACOAL HRC
    Ouro Preto do Oeste
    • AME AMBULATORIO MEDICO DE ESPECIALIDADES
    Porto Velho
    • HOSPITAL DE BASE PORTO VELHO
    • POC PORTO VELHO
    Roraima
    Boa Vista
    • HOSPITAL DA CRIANCA SANTO ANTONIO
    Santa Catarina
    Florianópolis
    • HOSPITAL UNIV PROFESSOR POLYDORO ERNANI DE SAO THIAGO
    Tocantins
    Araguaína
    • HOSPITAL DOM ORIONE DE ARAGUAINA