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Reabilitação na Síndrome do Pós Cuidados Intensivos
Reabilitação na Síndrome do Pós Cuidados Intensivos

Reabilitação na Síndrome do Pós Cuidados Intensivos

    Resumo

    O enfrentamento de um cenário grave, que evoluiu de forma exponencial no Brasil em consequência da COVID-19, colapsou o sistema de saúde já carente de insumos básicos necessários para assistência do paciente, evidenciando déficit na quantidade de leitos, em especial das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), bem como acesso e disponibilidade de exames para diagnóstico e tratamento. 

    A partir deste cenário, demonstrado e acompanhado através dos Boletins Epidemiológicos Especiais, o Ministério da Saúde (MS) realizou grandes esforços a fim de elaborar melhorias assistenciais, apoiando não somente ações para a recuperação dos pacientes em fase aguda da COVID-19, como também para a reabilitação daqueles indivíduos em fase de sequelas. 

    Além disso, também foram planejadas estratégias para auxiliar as instituições na retomada das atividades assistenciais, parcial e/ou totalmente suspensas devido ao direcionamento do cuidado exigido pelo atual cenário pandêmico. É importante ressaltar que as premissas da assistência integral contínua e interdisciplinar norteiam o projeto de apoio à retomada dos hospitais pós-covid-19, gerando assim impactos diretos na organização/otimização dos fluxos de atenção, sendo esperadas repercussões positivas na recuperação funcional dos pacientes, na taxa de ocupação de leitos e na alta segura. 

    Introdução

    O projeto Reabilitação na Síndrome do Pós Cuidados Intensivos, antes conhecido como Reab Pós-Covid-19, impacta diretamente na eficiência dos processos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), com reflexo na linha de cuidado, buscando uma excelência na qualidade assistencial e segurança do paciente, tendo como premissas:

    • Paciente no lugar certo (com critérios estabelecidos); 
    • Tempo certo de transferência/alta (avaliação dos critérios de internação em determinado setor);
    • Informações corretas (visando a continuidade de cuidados com a mesma qualidade).

    A iniciativa contribui com o aprimoramento do recurso humano, com disseminação de conhecimento, capacitação e atualização de equipes. Também propõe estratégias de dimensionamento de leitos para unidade de cuidados prolongados, ações de apoio às equipes dos hospitais na definição dos protocolos, fluxos apropriados para alta segura, redução da permanência hospitalar, morbimortalidade e consequentemente custo, impactando diretamente no uso adequado dos recursos financeiros.

    Tem importante impacto na recuperação dos egressos de terapia intensiva e semi-intensiva, otimizando reabilitação, reduzindo incapacidade, reintegrando os pacientes com maior agilidade à sociedade.

    Além disso, o projeto auxilia no enfrentamento à pandemia de COVID 19, uma vez que atua em processos para otimizar o giro do leito dos pacientes graves e incrementa o poder de recuperação dos egressos graves, proporcionando maiores possibilidades de atendimento a novos enfermos. 

    Métodos

    A definição dos hospitais a serem beneficiados pelo projeto é realizada de acordo com os critérios para elegibilidade e com a aprovação do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), no início de cada ciclo de intervenção.

    As visitas presenciais aos hospitais são realizadas pelo time de consultores, totalizando até quatro pessoas, formado por especialistas e médicos, após realização prévia e à distância de diagnóstico inicial – Diagnóstico de Desempenho Operacional (DDO). O time faz de duas a três visitas por mês (variando de acordo com a necessidade de intervenção de cada hospital), devendo ficar dois dias presencialmente, quando em conjunto com os gestores e/ou colaboradores atuarão com intervenções em processo com base na metodologia ágil e gestão de projetos. 

    O contato prévio é facilitado com o focal point, profissional do hospital participante, nomeado como referência no projeto, para realizar a interlocução entre os times de consultores e do hospital. Outro método na dinamização é a visita remota, que tem por objetivo realizar reuniões com o focal point e/ou equipe, em vistas ao acompanhamento e consultoria, como monitoramento das ações e resultados quanto à metodologia aplicada. 

    Com atividades também à distância, o projeto disponibiliza visitas remotas e tutorias interdisciplinares com temas propostos pela equipe de especialistas do hospital, bem como treinamento técnico operacional e interventivo, promovendo interação entre consultores e equipe hospitalar, de maneira a melhorar a prática profissional no que tangem os objetivos do projeto e avaliação dos resultados e compartilhamento de experiências.

    A expectativa é trabalhar até 12 hospitais por ano (triênio 2021-2023), preferencialmente em estados diferentes, de forma a disseminar as ideias e possibilidades para a retomada pós-covid-19.  

     

     

    Resultados

    Ciclo 1 Projeto Reab Pós COVID-19

    • 5 hospitais participantes do projeto;
    • Passou por 5 estados brasileiros;
    • 477 profissionais capacitados em atividades de Tutoria remota;
    • 550 profissionais capacitados em atividades presenciais.

    Ciclo 2 – Projeto Reab Pós COVID-19

    • 5 hospitais participantes do projeto;
    • Passou por 5 estados brasileiros;
    • 225 profissionais capacitados em atividades de Tutoria remota;
    • 404 profissionais capacitados em atividades presenciais.

    Ciclo 3 – Projeto Reabilitação na Síndrome Pós-cuidados intensivos

    • 6 SADS e 6 Hospitais participantes do projeto;
    • 5 estados brasileiros;
    • 350 profissionais capacitados em atividades de Tutoria remota;
    • 640 profissionais capacitados em atividades presenciais.

    Total do Triênio:

    • 22 serviços de saúde participantes do projeto (14 hospitais e 6 SADs);
    • 15 estados brasileiros;
    • 1.052 profissionais capacitados em atividades de Tutoria remota;
    • 1.594 profissionais capacitados em atividades presenciais.
    Equipe
    Hospital Sírio-Libanês
    Equipe

    Adriana Sousa Giovannetti - Especialista em Gestão Hospitalar

    Brunno Cesar Batista Cocentino - Médico Consultor

    Camila Santos Almeida - Fonoaudiologa Consultora             

    Camila Cavaletti Orlando Martins - Assistente Social Consultora

    Carolina Leticia dos Santos Cruz - Enfermeira Consultora

    Isabella de Sousa Almeida - Especialista em Gestão Hospitalar

    Jeniffer Danielle Machado Dutra - Nutricionista Consultora

    Kaline Leandro Cruz - Especialista em Gestão Hospitalar                     

    Lirian Martiniuk Vieira Tudda - Especialista em Gestão Hospitalar

    Mara Rubia de Moura - Enfermeira Consultora

    Sherindan Ayessa Ferreira de Brito - Fisioterapeuta Consultora

    Thatiane Olivier Ticom - Médica Consultora

    Liderança

    Carina Tischler Pires - Gerente de projeto

    Maria Maria Perez Soares D Alessandro - Coordenadora Médica

    Simone Martins de Queiroz - Coordenadora de Projetos

    Área técnica

    SAES - Secretaria de Atenção Especializada à Saúde

     

    Hospital Alemão Oswaldo Cruz
    Equipe

    Bruno Tavares - Médico infectologista

    Daniela Laranja Gomes Rodrigues - Médica Neurologista

    Cláudia Rocha Gonçalves - Enfermeira

    Fernanda Moreira Leite - Enfermeira

    Eliana Mara Brunharo Marchini - Analista de Projetos

    Fernanda de Freitas Paganoti - Analista de Ensino/ Fisioterapeuta

    Ana Carolina Torres Antonio - Analista de ensino / Fisioterapeuta

    Wladimir Garcia Silva - Analista de Ensino/ Fisioterapeuta

    Ricardo Mendes de Matos - Assistente Administrativo

    José Victor Gomes Costa - Liderança Médica

    Sumaya Abdul Ghaffar - Médica intensivista

    Juliana Pitorri da Paz - Médica intensivista e paliativista

    Liderança

    Ana Paula Pinho - Diretora da Sustentabilidade e Responsabilidade Social

    Nidia Cristina de Souza - Gerente de Escritório de Projetos

    Simone Rodrigues Faria Carvalhaes - Coordenadora de Projetos

     

    Área técnica

    SAES - Secretaria de Atenção Especializada à Saúde

    DAHU – Departamento de Atenção Hospitalar Domiciliar e de Urgência

    Indicadores

    Profissionais capacitados 0
    Profissionais envolvidos em pesquisa 0
    Participantes envolvidos em pesquisa 0
    Profissionais envolvidos em projetos de gestão 0
    Profissionais-projeto envolvidos em ATS 0
    Quantidade de atendimentos planejados 0
    Quantidade de atendimentos realizados 0

    Abrangência

    Bahia
    Barreiras
    • HOSPITAL DO OESTE
    • HOSPITAL MUNICIPAL EURICO DUTRA
    Espírito Santo
    Vila Velha
    • HOSPITAL DR NILTON DE BARROS
    • MELHOR EM CASA
    Goiás
    Rio Verde
    • HOSPITAL MUNICIPAL DE RIO VERDE GOIAS
    • PROGRAMA MELHOR EM CASA
    Minas Gerais
    Ipatinga
    • HOSPITAL MUNICIPAL ELIANE MARTINS
    Paraná
    Foz do Iguaçu
    • HOSPITAL MUNICIPAL PADRE GERMANO LAUCK
    Londrina
    • SAD SERVICO DE ATENCAO DOMICILIAR
    Paraíba
    João Pessoa
    • HOSPITAL MUNICIPAL SANTA ISABEL
    • SERVICO DE ATENCAO DOMICILIAR SAD JOAO PESSOA
    Pará
    Belém
    • SANTA CASA DE MISERICORDIA DO PARA
    • SESMA
    Pernambuco
    Cabo de Santo Agostinho
    • HOSPITAL DOM HELDER CAMARA
    • SAD CABO DE SANTO AGOSTINHO
    Piauí
    Teresina
    • UNIDADE DE URGENCIA DE TERESINA PROF ZENON ROCHA HUT
    Rio de Janeiro
    Petrópolis
    • HOSPITAL SANTA TERESA
    • SAD MELHOR EM CASA
    Santa Catarina
    Criciúma
    • HOSPITAL SAO JOSE
    Joinville
    • HOSPITAL MUNICIPAL SAO JOSE
    Lages
    • HOSPITAL NOSSA SENHORA DOS PRAZERES
    • SAD SERVICO DE ATENCAO DOMICILIAR
    São Paulo
    Americana
    • HOSPITAL MUNICIPAL DR WALDEMAR TEBALDI
    Tocantins
    Palmas
    • HOSPITAL GERAL DE PALMAS DR FRANCISCO AYRES